Pedindo a primeira carona dentro da cidade de Odense. A linguagem corporal (body language) do russo pedindo carona: ele levanta o polegar da mão direita, e abana a mão esquerda pra cima e pra baixo como sinal de guardinha de trânsito mandando os carros pararem. Uma mulher parou durante o vídeo, mas ela só estava indo alguns quilômetros dentro da cidade mesmo então a gente agradeceu mas preferiu continuar caronando ali mesmo.
Pedindo carona num posto de gasolina na rodovia Motorvej E20. A gente revezava levantando o dedo ali (num friiiio) e abordando pessoas que estavam saindo do estacionamento com seus carros. Mas acontecia também de alguns motoristas virem caminhando até a gente e oferecer carona, mas eles estavam viajando pra outro lado.
Já pedi carona nesse ponto uma outra vez (numa viagem que fiz pra Aarhus com outros amigos, mas perdi o celular com os vídeos que fizemos naquele dia). As 4h e pouco da tarde estava escurecendo cara vez mais. Ali tinha lugar pros carros pararem, mas por alguma razão carros e caminhões buzinavam contra a gente (isso geralmente significa que eles estão incomodados com a gente, chamando nossa atenção por estar ali naquele lugar que talvez eles achem perigoso). O russo sugeriu de pedirmos carona pros carros que parassem no semáforo no meio da rua antes de virarem pra essa entrada onde estávamos, mas no vídeo eu argumento contra a ideia dele. Pouco tempo depois, ele insistiu de novo que queria ir tentar carona pros carros parados no semáforo, daí abri mão e fui mesmo sem saber se isso poderia ser ilegal ou não pra polícia daqui. Ele chegava na janela dos carros, alguns carros abaixavam a janela (todas as janelas ficam fechadas pq os carros ficam com aquecedor ligado essa época do ano), e ele pedia se podiam nos dar uma carona até Kolding. Acho que foi o quinto carro que ele pediu que aceitou nos levar. Era um cara que tava com suas duas filhas adolescentes no carro as levando pra ginástica em algum lugar próximo a entrada de Kolding, onde ele poderia nos deixar.
O motorista nem sequer viu meu rosto, pq eu tava sentado atrás do banco dele. No escuro. Com as duas filhas jovens no carro. Bem-vindos à Dinamarca, onde os índices de criminalidade são quase zero e portanto as pessoas não têm tantos medos umas nas outras.
A última carona que pedimos nesse dia. O pai com as duas filhas que nos deram carona em Fredericia nos deixaram aqui. O frio segue, e aqui já tava uma escuridão que só. Os carros buzinavam enfurecidos com a gente, aqui realmente não pareceu um lugar muito bom pra se pedir carona nesse horário. Eu tremia de frio, e o russo me mandou parar de gravar vídeo e ajudá-lo a pedir carona. hahaha
A gente estava indo até Kolding pra encontrar com um grupo de brasileiras, e quem convidou a gente foi minha amiga Mônica. Eu fui mandando notícias pra ela de onde estávamos na estrada, até que nos deixaram naquele último trevo na entrada da cidade onde parecia meio perigoso pedir carona e estava muito escuro (os carros buzinavam contra a gente muuuito lá). Daí mandei nossa localização do GPS pra Mônica, que estava de carro uns 10km de lá, e ela veio nos resgatar com seu carro quentinho e confortável. rsrsrs
A chegada na casa da Sara, a brasileira que convidou todo mundo prum almoço brasileiro com direito a cucuz, aquela comida com batata palha que esqueci o nome, e umas outras delícias da culinária brasileira que eu não comia há mais de 1 ano desde que me mudei pra Dinamarca. Fui convidado pela Sara e eu nem conhecia ela! huahsuahs Pensa numa pessoa de classe e que adora fazer piadas sem sorrir - é ela! rsrsrs
