26/11/2012

Virando a noite em butecos de BH e caronando ao amanhecer rumo a Serra do Cipó

Ronan, um cara que virou meu amigo depois de entrar em contato dizendo ter começado a viajar de carona depois de ler meu blog (risos), apareceu por BH uns dias atrás. Desde então, fui pra casa do Gabriel, que é o amigo dele que o hospeda nas raras vezes que ele aparece em BH.

Eis então que um amigo meu, Leandro, resolveu fazer uma festinha de aniversário na pousada 'desativada' da sua família lá na Serra do Cipó. Seria também a despedida da pousada, pq a família dele estava para ativá-la novamente, o que ia tornar impossível fazer festinha lá denovo.

Pedi se eu podia levar um ou alguns amigos, e Leandro respondeu "pode, claro". Mas só o Ronan quis ir mesmo.

Eis que saímos eu e Ronan pelos butecos de BH na sexta a noite. Viramos a noite bebendo vários tipos de cachaça, cervejas e até Big Apple sem misturar com nada. Conheci uns amigos do Ronan que estavam de carro e levaram a gente pra um par de butecos pela cidade.

Estava pra amanhecer e o Ronan sugeriu irmos pra casa. Eu disse "nem fodendo." porque eu sabia que se fossemos pra casa faríamos o mesmo que fizemos a semana inteira: acordariamos só à tarde. Sugeri irmos direto rumo à Serra do Cipó, pra festinha do Leandro. Ronan topou, e lá fomos nós pra rodoviária pegar o próximo ônibus rumo à cidade São José do Almeida, que o Leandro tinha dito ser lá por perto.

Ronan aproveitando o tempinho de viagem de ônibus pra tirar um cochilo depois de virar a noite.

Chegamos em São José do Almeida e demos conta de que ainda estávamos longe da Serra do Cipó. Na verdade eu nunca entendi direito, pq a Serra do Cipó é uma área enorme, mas pelo jeito também é uma cidadezinha minúscula (antigamente acho que também era chamada de Cardeal Mota), a qual deveria ter sido o nosso destino escolhido pra essa passagem de ônibus. Como não foi, lá estávamos nós, em São José do Almeida, onde não pega celular nem nada.

Fomos caminhando e perguntando como chegar à saída da cidade, e rapidinho estávamos lá.


O sol estava rachando sobre nós. Meus olhos apertados nessa foto mostra bem isso.

Ali pedindo carona, passaram alguns carros pequenos e não paravam. Vimos dois caminhões vindo e comentei com Ronan "ah, caminhão. que bosta. as pessoas sempre pensam em caminhão quando a gente fala que viaja de carona, mas a grande verdade é que quase nunca eles param pra mim". E eu basicamente mordi minha lingua, pq foi justamente um desses dois caminhões que parou pra nos levar.


Caronar é assim, a gente passa nossa vida tentando entender os padrões e regras do que fazer ou não fazer, do provável e improvável quando se está pedindo carona, e constantemente todos os padrões e regras que conseguimos identificar são quebrados. Definitivamente nada é certo quando se pede carona, é praticamente impossível estabelecer um tutorial de "How to", pq a probabilidade de as coisas acontecerem de formas diferentes ou inesperadas são enormes, mesmo que vc seja um "expert" em pedir carona nesse lugar específico.





A verdade é que nem demos conta de interagir/conversar com o motorista, de tão mortos que estávamos.

O caminhoneiro nos deixou na Serra do Cipó, mas bem na entrada da cidade. Então resolvemos pedir carona de novo pra tentar ir até mais próximo da pousada.




E conseguimos carona numa caminhonete até a entrada da rua da pousada, que era uma estradinha de chão subindo o morro.


Essa camisa na minha cabeça era por causa do sol, pq como disse tava foda. 


O Ronan ainda tentou pegar uma carona com uns poucos carros que subiam devagar o morro, mas tava tão perto que chegamos lá antes de conseguir uma carona. hahah

Como imaginei, ao chegarmos lá todo mundo estava dormindo. Certamente tudo rolou como da outra vez que fui lá, a galera passou a noite bebendo e se divertindo, e ficariam dormindo até o começo da tarde. A primeira coisa que fiz ao chegar foi dar um pulo na piscina, que estava totalmente excelente naquela manhã quente as hell. Mas logo saí pq resolvemos aproveitar pra deitar e dormir um pouco também.



Clique aqui para ver o mapa completo do nosso trajeto de BH à Serra do Cipó.



FELIZ ANIVERSÁRIO LEANDRO!!! MUITO SEXO DE VIDAAAA :) QUE A GENTE SE ENCONTRE AÍ PELO MUNDO. rsrsr e muito obrigado por nos convidar pra festa que foi totalmente excelente (melhor nem comentar detalhes aqui no blog! kkkkkkkkkk) :P

Leandro e Sassá suja, dois que me matam de rir quando estão juntos.

Uma foto da piscina da pousada. Basicamente não aparece rosto de ninguém, pra evitar de brigarem comigo. hahah


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18/11/2012

Uma música que todo (ou aspirante a) world citizen deve conhecer

"Pedi minhas contas, viajei e caí no mundãoVou ver o mundo tendo o mundo como anfitriãoFlorestas, rios, cidades e litoraisPessoas, sentimentos, tradições e rituaisColocarei meus pés em trilhas, pedras, manguezaisFazendo o elo entre meus filhos e meus ancestraisSerei sincero com o meu verdadeiro serQuero servir, quero ensinar, eu vim pra aprender"






Dado o contexto atual do que vcs vêm lendo aqui no blog, preciso falar algo? rsrs

Desculpem a falta de atualização aqui, já estou na minha quarta (e certamente a última) hospedagem na minha "viagem dentro de BH" e não voltei pra postar aqui há umas semanas já. Sorry, mas vai dando preguiça. Acho que essa semana parto pro interior de Minas!

Uma beija!


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03/11/2012

Viajando pelos bairros da mesma cidade - Surfando o couch do José

A segunda casa onde morei por uma semana durante minha nova "viagem dentro de BH" não estava nada distante da primeira (que foi o "couch" da Poly no Edifício JK), apenas duas quadras de distância, ainda ao redor da Praça Raul Soares.
Essa vez então meu anfitrião foi o José, quem eu já conhecia de haver conversado um pouco durante alguns meetings do CouchSurfing de BH e também durante o acampamento que fizemos em Tabuleiro um tempo atrás.

Acampamento do CouchSurfing BH em novembro de 2010 em Tabuleiro (Serra do Cipó).

Eu (hahah, nem vou comentar essa foto), Zé e Isis na cachoeira do Tabuleiro.

Cheguei na sexta-feira no apartamento do Zé, conversamos um pouco e fui trabalhar. A noite eu estava com problema na garganta que estava me deixando meio sem voz, então resolvi ficar quieto em casa mesmo, sem sair. Sábado meu irmão gêmeo tava em BH, o Zé não queria sair mas resolvemos ir com umas amigas pruns barzinhos na Savassi, onde encontramos um moooonte de amigos lá da nossa cidade e fizemos quase que um pubcrawl passando por uns quatro bares até o sol raiar. hahaha (Belo Horizonte é a "capital dos butecos" no Brasil, pra quem não sabe)
Fui conseguir sair com o Zé na segunda-feira a noite, quando o chamei pra irmos ao cinema. Assistimos 007 por lá.
Chegou quinta-feira, meu último dia morando na casa do Zé, e recebemos uma visita de um amigo (e ex-namorado também) dele, que nos ajudou a montar a árvore de natal da sala do Zé.







Até zoei falando "a gente parece uma família de bixa magrela. como se fossemos eu e meus dois pais montando nossa árvore de natal. hahah"
Depois de montar a árvore o amigo do Zé foi embora e conseguí tirá-lo de casa pra irmos pro Estação 2000 (uma boate gay beeem underground em frente ao Edifício JK), mas acabamos ficando lá bem pouco e voltamos pra casa antes mesmo dos shows de dragqueens começarem. O Zé até disse que eu poderia ficar lá e ir pra casa depois, mas em um momento que ele foi ao banheiro já veio um cara direto em cima de mim me cantando que me fez me sentir uma carniça no meio de um monte de urubu. Como eu não tava na vibe pra essas coisas, resolvi ir pra casa mesmo. hahah

No dia seguinte (ontem, sexta-feira) troquei de casa. Vim morar uma semana no bairro Sagrada Família, a qual será minha última estadia durante essa minha "viagem dentro de BH" antes do término do meu aviso prévio lá do trabalho (que acaba na quarta-feira).

A primeira noite aqui na minha nova morada já começou movimentada, teve direito a visita de amigos, festinha e briga com a vizinha gringa que chegou esmurrando a porta e tentou me mandar calar a boca. Daqui uma semana eu volto pra contar mais. ;)


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