27/06/2013

Voltando de São Paulo pra Minas... de carona e ônibus

Minas, tô voltando! Mas não foi nada fácil, acabei pegando maior chuva saindo de São Paulo.

Peguei o ônibus 187 saindo da praça Princesa Isabel (o mesmo que peguei da outra vez que fui de SP pra MG de dedão) e desci lá na minha conhecida entrada de Mairiporã. De lá pra frente, peguei duas caronas.





Aí desci na saída de Atibaia, no trevo que vai pra Campinas.

O foda é que tava chovendo pra porra, e eu ainda esqueci meu guarda-chuva no carro da mulher que citei aí no vídeo. Esse outro guarda-chuvas que vc me vê usando aí é um que por sooorte eu mantive guardado na minha mochila (era pequeno, não ocupava muito espaço) que ganhei de uma amiga. Foi o que salvou. Mas mesmo assim, me molhei muito - meus tênis ensoparam e a capa de chuva laranjada que uso na mochila não segurou basicamente nada, molhando minhas roupas dentro da mochila, e deixando-a mais pesada.


Pedindo carona debaixo de chuva, na saída da região metropolitana de São Paulo rumo a Minas Gerais.


Tinha um ponto de ônibus ali perto, onde eu podia me abrigar da chuva. Mas tinha um povo lá, e já haviam se passado quase uma hora e vários ônibus que poderiam ser o deles, mas eles ainda estavam lá. A chuva apertou tanto que eu tive que me juntar a eles. Eles estavam esperando um ônibus que iria levá-los pra Bahia. Eu senti cheiro de ônibus de muamba, pela experiência que já tenho com eles. Quando o ônibus fiiiiinalmente chegou, ainda tentei pedir uma carona, mas eles disseram que só quem tinha o nome na lista deles é que eles podiam levar.

Ufa, eles finalmente disaquendaram o ponto de ônibus e eu fiquei sozinho lá. Em momento algum eu parei de tentar conseguir uma carona, e agora um caminhão até insinuou que ia parar pra mim, mas não sei o porque o caminhoneiro terminou mudando de ideia e seguiu sem terminar de parar. Eu tava tremendo de frio e bem molhado. Decidi que pegaria o próximo ônibus que passasse ali e fosse pra cidade de Bragança Paulista e de lá pegaria um ônibus direto pra Pouso Alegre. Esse é um dos problemas de se viajar com dinheiro no bolso - quem disse que eu não conseguiria uma carona poucos minutos depois? Mas mesmo assim, eu vi o ônibus vindo e pulei dentro dele. Desci na rodoviária de Bragança Paulista. O próximo ônibus pra Pouso Alegre sairia só umas quase quatro horas depois. Aí eu tentei algo pra passar meu tempo.




Mas foi sem sucesso. No fim, terminei passando meu tempo lendo um livro que tinha na mochila, vestindo algumas roupas semi-húmidas que estavam na minha mochila e calçando um outro par de tênis que ganhei dias atrás em São Paulo.

Às 18 horas embarquei no ônibus, e pouco depois desci em Pouso Alegre, com uns 35 reais a menos no bolso - o mesmo tanto que eu teria pago se tivesse pego um ônibus direto da rodoviária de São Paulo até Pouso Alegre. Sad. :(

Mas bom que agora diminuem ainda mais as chances (o dinheiro) de eu desistir na beira da estrada de novo e pegar outro ônibus. Pretty good. :)

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22/06/2013

Em meio às manifestações de São Paulo tentaram me assaltar (mais uma vez), porque claro, o Brasil é assim

Continuando e dando fim à minha breve fuga de assunto começada no post anterior, vim contar um pouco dos meus dias em São Paulo, minha participação nas manifestações contra o aumento das passagens e as tentativas de censura por parte da polícia, e de mais uma vez que tentaram me assaltar.

Estive por umas três vezes nessas manifestações que aconteceram em São Paulo (e em várias outras cidades espalhadas pelo país) durante esta semana. O sentimento é de que ESTAMOS de alguma forma causando uma revolução no Brasil, de fato. Eu particularmente não me aguentei em casa ao ver aquelas cenas da polícia tentando censurar os manifestantes com balas de borracha, bomba de efeito moral, spray de pimenta, etc. E contra a censura foi o principal motivo pelo qual saí de casa.

Vi de coisas de se arrepiar de orgulho a coisas de se morrer de desgosto. Tive que me manter longe dos confrontos com a polícia por dois motivos: a menos que a polícia atacasse as pessoas apenas por estarem se manifestando, eu era contra esses conflitos; e por eu haver esquecido meus óculos em Juiz de Fora, a fumaça das bombas seriam absorvidas pelas minhas lentes de contato e eu me fuderia.


Multidão de pessoas vindo ou fugindo da estação de metrô onde a manifestação desse dia iniciaria..


Das coisas que vi em meio a essas 100 mil (ou mais) pessoas... Vi pequenos grupos pichando bancos, ônibus, etc.; vi pequenos grupos chegando em seguida às pichações com produtos de limpeza e limpando toda a pichação; vi grupos gritando "sem vandalismo!"; vi grupos gritando "sem moralismo!" em favor ao vandalismo; vi a polícia chegando de forma imponente em lugar onde o manifesto era pacífico; vi a polícia se retirando pacificamente aos berros dos manifestantes; vi pequenos grupos atirando coisas na polícia enquanto a polícia se retirava pacificamente; ouvi gente falando de tentativas de assalto; fui vítima de uma tentativa de assalto; vi quebrarem lojas; e muito mais do quê isso que muita gente viu pela TV.

Cheguei a fazer um vídeo na avenida Paulista por volta das 23 horas de terça-feira.





Pouco depois desse episódio, resolvi descer a Rua Augusta com meus amigos já pra irmos caminhando de volta pra casa. Eram quase 24h, e na Augusta estava rolando confronto pesado com o batalhão de choque. Inclusive eu falava por SMS com uma amiga desesperada porque havia ficado presa dentro de um bar onde estava tomando cerveja quando começaram os conflitos.

Desci a Augusta gravando pessoas botando fogo em montes de lixos pelas ruas. Haviam quebrado várias lojas. Meus amigos foram andando um pouco mais à frente, quando um cara com a máscara do "V de vingança" (haviam muitos com essa máscara) tentou pegar o celular da minha mão e sair correndo. Na verdade eu tive sorte porque o celular caiu no chão e o cara saiu correndo sem insistir em pegá-lo. Mas, eu tenho algo excêntrico em mim (quem me conhece já sabe muito bem desse ponto) que eu fico com tanto ódio quando alguém tenta roubar os outros, que sem pensar eu me meto no meio. Aí imagina quando tentam roubar a mim. Não havia polícia por perto, era a noite, o cara tava de máscara... porque diabos eu ia inventar de correr atrás dele? Mas foi bem o que fiz.

Vai saber o que cargas d'água eu pensei naquela hora, mas corri atrás dele e quando ele percebeu e começou a correr mais, eu saí gritando "LADRÃAAAO! LADRÃAAAO!" até que o agarrei pela blusa, algumas pessoas foram chegando e ele começou a falar "Ele está me roubando!". Ufff, só me faltava essa: de novo um ladrão gritando que EU o estava roubando. Aí eu parei pra pensar. Devo ter corrido atrás do cara com esperança de ele ser pego e lixado por aqueles que já estavam revoltados em meio ao confronto. Aí agora eu era quem poderia acabar lixado.

No fim das contas, ninguém lixou ninguém. O cara tinha uns comparsas que chegaram me prendendo no canto e gritando "Você está falando que EU estou te roubando?" pra confundir ainda mais as pessoas que pudessem vir me ajudar. Me bateram com algo na cabeça. Eu comecei a gritar "Não, tô falando que VOCÊ está JUNTO com ele, e se é que você não tem nada a ver com ele, VAZA daqui! Não encosta em mim!"



Enfermeiro voluntário me prestando socorro de imediato.


Fiz a loka. No fim acabaram se dispersando, e meus amigos que caminhavam mais à frente viram que eu estava envolvido naquela confusão. Notei que sentia algo na minha cabeça, quando passei a mão era sangue. Aí surgiram daquelas pessoas que me deixaram cheio de orgulho quando as vi na manifestação: enfermeiros estavam ali por perto voluntariamente pra socorrer as pessoas que precisassem. E me socorreram.

Foram dois cortes não muito profundos que nem precisei de pontos. Nos outros dois dias de manifestação resolvi ficar em casa, com medo de que algo esbarrasse na minha cabeça e piorasse a situação. Imaginei que naquela terça-feira muito marginal provavelmente havia passado a tarde em casa consumindo drogas e a noite saíram loucos pela São Paulo sem lei (sem polícia) pra quebrar e roubar pessoas e lugares.

Hoje (sexta-feira) eu voltarei às ruas pela manifestação contra o projeto da "cura gay".

"Vamos nos tornar caroneiros", hahah Tive que tentar lembrar as pessoas das outras opções, né?

Amigos de Juiz de Fora que vieram de carona unica e exclusivamente pra apoiarem e se manifestarem em SP!
Amigos que fiz, a quem me juntei no meu primeiro dia de manifestos.



O loiro é o João, do Paraná, que já viajou algumas vezes de carona tbm, e atualmente tá fazendo um mochilão pelo país.

Ramon, um amigo queridíssimo desde as épocas que eu frequentava Ouro Preto (MG).

Dois caras que foram à manifestação (essa manifestação ainda não era a específica contra a "cura gay"). Disseram muito sem carregar nenhum cartaz.


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16/06/2013

O que está acontecendo no Brasil atualmente que a mídia esconde. Amanhã estarei no protesto


Bom.. semana passada estive por uns poucos minutos no meio dos protestos que rolaram aqui em São Paulo contra o aumento das passagens. Eu vi a galera descarrilhando o ônibus elétrico e o pichando aqui mesmo na esquina de onde estou hospedado. Depois vi na internet os policiais agredindo manifestantes que não faziam nada além de gritar, parados, a frase "Sem violência". A parada tá absurda. É bom se ligarem que nesses tipos de protestos se infiltram gente com tudo que é tipo de cabeça, inclusive esses vândalos que muitas vezes não têm ligação nenhuma com o movimento.

Eu tava meio por fora, por isso não quis muito me enfiar lá no meio. Mas andei pesquisando e vendo o que tá acontecendo, e percebi que eu preciso estar lá. Então amanhã, pro desespero da minha mãe (se alguém contar pra ela haha) eu irei à manifestação aqui em SP.

Fica esse vídeo.






 Pra quem ainda não saiu pesquisando na internet o que tá rolando de verdade por aqui, pode começar por esses vídeos: OS VÍDEOS DA MANIFESTAÇÃO DE SÃO PAULO QUE A MÍDIA NÃO MOSTRA.

 Desculpem-me por postar sobre isso, que não tem nada que ver com o objetivo que dei a esse blog, mas eu decidi tentar ajudar a melhorar essa bagaça de transportes públicos nesse país (que são ruins, além de caros e demorados), principalmente agora que está rolando tantas barbaries contra as manifestações. Eu tô aqui e vou tentar mostrar um pouco do que eu vir.

#changeBrazil

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15/06/2013

Garotas caroneiras pelas estradas do Brasil e um pouco dos projetos Open Doors e Crónicas Andariegas

Projeto de uma brasileira que pretende ir viajar de carona sozinha e sem grana por três meses pela Europa.





Vídeo gravado na semana passada lá no Rio de Janeiro. A Aline é carioca e havia viajado de carona apenas pelo Canadá até então. Essa viagem de carona que ela faz no vídeo, saindo do CENTRO do Rio de Janeiro com sua amiga rumo à Região dos Lagos, foi a primeira vez que ela pediu carona no Brasil. Agora ela está indo viajar de carona pela Europa com seu projeto Open Doors / Portas Abertas. Dormi uma noite na casa dela lá na Lapa pra gravarmos no dia seguinte :)

A argentina que aparece também no video é a Cecília, que atualmente está viajando pedindo carona pelo Brasil (ora sozinha, ora acompanhada) e escreve a página Chica Latinoamericana. Crónicas andariegas no Facebook. Já nos desencontramos duas vezes na estrada - quando estava voltando de carona do Uruguay pro Brasil em fevereiro desse ano, ela estava na Barra do Chuí quando eu passei pelo Chuí (nem 50km de distância) mas não tive como ir vê-la pq estava com pressa pra voltar. Agora junho, ela passou pelo Rio de Janeiro e consegui hospedagem pra ela na casa da Aline, mas também nos desencontramos pq dessa vez ela tinha pressa de seguir pra outros lados. rsrs

Sigam as garotas no Facebook (é só clicar aí no nome dos projetos delas), são ótimos exemplos de garotas caroneiras que viajam sozinhas pelas estradas do Brasil e do planeta. :)

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12/06/2013

Depois do pessimismo de alguns cariocas, fui do Rio de Janeiro a São Paulo sozinho pedindo carona pela Dutra



Primeiro o video da viagem.



Agora um pouco de coisas que aconteceram que não foram gravadas:

Passei só dois dias em Resende, mas foram dias que me deram vontade de ficar ainda mais tempo, pena que eu tinha que seguir logo pra SP pq havia combinado de estar lá na sexta. Em Resende meus primos me levaram pra rodar bastante pela cidade, e conheci um pouco de Penedo, que é tipo uma colônia finlandesa que me lembrou muito Trancoso (Bahia). Eu meio que estava "redescobrindo" meus parentes em Resende, pq há mais de 10 anos que eles se mudaram da minha cidade no interior de MG pra cá, então eu mal me lembrava de todo mundo. E é gente demais, visitei umas 5 casas de parentes, cheguei a sentir como se a cidade fosse da minha família. kkkkkkk

Foi pra sair de Resende que rolou uma das histórias mais massa - eu tinha resolvido sair de lá na sexta à tarde. Um dos meus primos havia me dito que o frentista - que é meio que amigo dele - de um posto havia dito pra eu aparecer lá que ele me conseguiria uma carona direta pra SP. A ideia não me parecia das melhores, pq esse posto ficava tipo no meio da cidade - um lugar que me pareceu meio ruim pra eu conseguir sair pedindo carona. Mas eu fui.

Rapidinho o frentista me conseguiu uma carona. O caminhoneiro disse que era só eu esperar ele almoçar e a gente partia. Mas ele demorou tipo umas 2 horas pra isso, e eu peguei um livro que estou trazendo na mochila pra ler. Ainda que eu não goste muito de ler, tava num momento bem loks do livro que o escritor contava de uma aventura que teve durante um mochilão na Europa que após ele conseguir retornar de uma trilha onde ele tinha se perdido, o pessoal o acolheu super bem numa lanchonete, lhe deu uns sanduiches pra comer e tudo mais. Nessa hora, percebo uma mão colocando um marmitex sobre minha mesa. Era a garçonete. Olhei pra ela e disse:

- Eu não pedi isso, moça.


Ela respondeu:
 

- O gerente te mandou.

Me arrepiei . Guardei o marmitex na minha mochila garantindo a janta.
Pouco depois veio o caminhoneiro que eu esperava. Ele disse:

- Poxa, garoto, acho que sujou a carona.

Tomei um susto e me veio um certo medo.

- Putz! - falei.

Já eram umas 16h, seria difícil conseguir uma carona naquela hora, eu ia acabar não conseguindo chegar a São Paulo naquele dia quando já estariam me esperando. Ele concluiu:

- Me ligaram e eu terei que carregar o caminhão numa cidade aqui ao lado e só seguirei pra São Paulo amanhã.

Desfiz minha cara de choque, o agradeci e fui falar com o frentista novamente. O frentista que tava me ajudando havia ido embora. Fudeu.

Pelo desespero em conseguir logo uma carona, bolei uma estratégia. Peguei da minha mochila a edição da revista Veja que haviam feito a entrevista comigo uns meses atrás, e mostrei a um dos frentistas. Logo os outros frentistas viram, e de repente eram um grupo de uns 4 frentistas em círculo lendo a entrevista. hahahah

Todos se puseram a me ajudar. E menos de uma hora depois, chegou um caminhão que estava indo até Mogi das Cruzes. Eu já cheguei abordando o caminhoneiro me apresentando junto com a revista também, e um dos frentistas me ajudou dizendo que sou um cara gente boa e etc. Ele aceitou me levar, e disse que me deixaria na estação de trem de Mogi das Cruzes, a partir de onde eu poderia pegar o trem por 3,20 e fazer integração com o metrô pra terminar de chegar a São Paulo. Ótimo.

Em algum lugar no caminho, o caminhoneiro quis parar pra tomar banho. Eu já ia descendo do caminhão, e ele disse:

- Ei, se você quiser ficar no caminhão pode ficar, não precisa sair não.

Com suas coisas todas dentro do caminhão e seu celular no banco ao meu lado, ele desceu e me deixou lá sozinho enquanto tomava seu banho.

 Quando chegamos a Mogi das Cruzes, NA PORTA da estação, param um monte de viatura da Polícia e descem vários policiais armados correndo. Interditaram a estação, entraram correndo pelos vagões do trem e eu lá com cara de "caralho!". Depois fui saber com o segurança da estação que houve uma denúncia de que havia alguém armado dentro do trem, mas a polícia com toda aquela correria não conseguiu achar nada.

Cheguei a São Paulo.


Nem morri, nem gastei de 60-90 reais e nem fui estuprado

Nem morri, nem gastei de 60-90 reais e nem fui estuprado. haushaush
E por não ter medo dessas coisas acontecerem, vou deixar algumas fotos do que andei fazendo, pessoas e lugares que andei revendo e/ou conhecendo tanto no Rio de Janeiro quanto em Resende.


Rio de Janeiro


Gabriel (quem me hospedou as duas primeiras noites no Rio) e Mateus (estou vendendo o Mateus, quem quiser comprar..)





Lucas. O poeta do metrô. Ele faz poemas e os vende pra quem se desloca pelo metrô carioca. A gente tava indo pra praia, e ele aproveitou pra ganhar um dinheirinho.

Fernanda e Bruna. Aquelas minhas amigas que me hospedaram no Acre em janeiro do ano passado.

Bixcoito.. negão delicious! Amigo de BH que se mudou pro Rio recentemente e me emprestou sua cama durante os dias que fiquei hospedado na  Tijuca.

Quel. Quem me hospedou em Niterói da primeira vez que fui conhecer o Rio anos atrás. Dessa vez dormi uma noite na casa dela em Nikiti novamente :)

Uma noite inteeeira bebendo vodka na Lapa, até o sol raiar. Com o Guto (amigo de Ponte Nova - MG) e a Quel (de Niterói).

Luiza. Amigássa gáts demais de BH, que se mudou pro Rio recentemente. Passeando por Santa Tereza e a escadaria Selaron. Je t'aime.

O poeta do metrô, Luiza e Clara (um amor de garota). Festinha na república deles no primeiro dos vários dias que passei lá.


Luana Muniz. "Tá achando que travesti é bagunça???". Se você não sabe quem é ela, você TEM que assistir ESTE VÍDEO. Eu tive medo e pedir pra tirar uma foto, mas me surpreendi com a simpatia dela.



Resende - RJ



Família que eu não via desde minha infância em Raul Soares. Eles migraram para Resende (RJ) há anos. Passeei, visitei, tomei um cafezinho e bati muito papo com quase todos os parentes que estão morando na cidade (é gente demais!).

Deu vontade de ficar mais, mas eu tinha que seguir pra São Paulo em dois dias :(


De São Paulo eu falo no próximo post, deixe-me vivê-la primeiro. rsrs


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10/06/2013

Leo mais um amigo e uma amiga pedindo carona de dentro de Juiz de Fora até Botafogo, no Rio de Janeiro

Gosh! Desde que saí de Juiz de Fora não tive tempo de escrever sobre a gente vindo lá da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) até o Rio de Janeiro em três até o Rio de Janeiro!

Mas vamos lá então..

O plano inicial era sairmos no sábado pela manhã de Juiz de Fora. A gente bebeu com uns amigos na sexta e terminamos dormindo tudo amontoado no chão num frio from hell lá na nova casa do Ronan. Aí deu a hora de sair no sábado, e a gente enrolou pra sempre, deixando pra sair só no dia seguinte.

Chegou o dia seguinte, e enrolamos até efetivamente sairmos de casa à tarde. Não tínhamos dinheiro pra pegar um ônibus até a saída da cidade, e nenhum amigo do Ronan animou de dar uma carona pra gente até a BR 040. Mas a gente nem tava ligando pra nada, principalmente porque como já contei aqui, Juiz de Fora é super de boa pra conseguir carona dentro da cidade. Não estávamos muito seguros se seria realmente fácil essa viagem por três motivos:
  • Domingo é o pior dia pra se conseguir carona (geralmente)
  • Tarde é o pior horário do dia pra se conseguir carona (geralmente)
  • Em grupo é mais complicado pra se conseguir carona (geralmente)
E lá fomos nós caminhando até a UFJF, e levantando o dedão lá dentro mesmo pra ver se alguém dava uma carona rumo à saída da cidade. Por sorte, e quebrando das as estatísticas que listei, a gente conseguiu carona pros três rapidinho até o bairro Cascatinha. Do Cascatinha até a BR a gente conseguiu outra carona pros três facilmente. Da BR até o Rio, só mais duas caronas - e descemos em Botafogo, na capital fluminense.

Agora deixo o vídeo contar melhor essa história ;)





E um dos momentos mais loks da viagem eu fiz questão de mandar o vídeo completo pro Youtube - que foi aquele momento da gente entrando dentro do caminhão e meu tênis descolando a "tampa" (que era a sola) hahahah.



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